Trilho dos Pescadores – Rota Vicentina

Batiam as 8:30 da manhã e já de mochilas aviadas começávamos a nossa caminhada de 22 km.

Partimos do Almograve cheios de energia e com uma certeza, chegaríamos à Zambujeira maravilhados.

Decidimos fazer as 5 etapas do trilho dos pescadores a pé, esta é a nossa segunda etapa e provavelmente a mais exigente do trilho. A beleza das paisagens em vários tons de azul e dourado é impactante, até para mim, aqui nascida e criada. Devo alertar que o trilho é impróprio para quem tem medo de alturas, as imponentes Falésias que se erguem do mar são de cortar a respiração.


Importante também é seguirem sempre a sinalética para não se perderem e causarem o mínimo impacto possível na Natureza. .


Importante também é seguirem sempre a sinalética para não se perderem e causarem o mínimo impacto possível na Natureza.

Ultrapassamos subidas audazes onde nada mais se via além do dourado das dunas, por momentos senti-me perdida num deserto imenso até chegarmos ao Pinhal, nesta altura o sol já ia alto e o calor já se tornava difícil de aguentar. Que bom que foi chegar ao pinhal.

Abracei-me à primeira árvore que vi e ali fiquei, até ser quase arrancada pelo Sr. Gourmet Da Vila Aka Dani, daquele momento de pura conexão com a natureza.

Já perto do Cavaleiro as praias desertas que íamos avistando misturavam tons turquesa e esmeralda cristalinos.

Diz-se que provavelmente é um dos trilhos costeiros mais bonitos do mundo, e eu sei porquê.

Habitat de mais de 20 espécies de aves, entre elas existe uma curiosidade muito especial.

Nestas encostas rochosas existe uma colónia de cegonhas que nidificam nas falésias, ainda não se encontrou explicação para este fenómeno uma vez que é o único local conhecido em todo o mundo em que isto acontece.

Desta vez não as vimos, a melhor altura para se aventurarem nestes trilhos é na primavera, quando a aves nidificam e a temperatura é amena e não no verão como nós fizemos.


Neste link encontram toda a informação que precisam. Foi lá que “pedimos emprestado” a fotografia das maravilhosas cegonhas para vos mostrar.

Fotografias promocionais Rota Vicentina © João Mariano – 1000olhos.pt

Ainda no Cavaleiro, O Farol do Cabo Sardão que entrou em funcionamento em 1915 é extremamente carismático. Sabiam que ele tem uma característica única? Ao contrário de todos os outros, a porta de entrada está virada para o mar e o farol para terra. What??

Diz-se que o Construtor terá compreendido mal a planta, pela distância e difícil comunicação com os engenheiros, quando foi fiscalizado já não era possível retificar.  

A partir deste ponto o trilho torna-se mais fácil, até ao porto de pesca da Entrada das Barcas, com exceção da escadaria interminável a pique, podem sempre fazer uma paragem no Restaurante Sacas e desfrutar da vista e da comidinha muito boa.

Porto de pesca, Entrada das Barcas.

Daqui até ao fim da etapa foi um pulinho, se bem que nesta fase já só pensávamos na placa a dizer Zambujeira do Mar.

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